26 julho 2012

Como é a profissão de um Duplador

Vai me dizer que nunca imaginou o que acontece por trás das telinhas?

Revista Atrevidinha Solte a Voz
Por Eliane Barros

Você já parou pra pensar que por trás da imagem da Sel Gomez em Feiticeiros de Waverly Place ou da Miranda Cosgrove em iCarly tem uma voz bem brasileira? Pois é! E para que isso seja possível, existe uma turma de pro fissionais que passa horas acertando o momento exato de falar, respirar, bocejar, en m, fazer tudo aquilo que um ator faz em cada cena dos nossos programas preferidos. É esse o trabalho de um dublador: traduzir lmes, seriados, desenhos animados e documentários para o nosso idioma, o português.
Se você curte a profissão de atriz, esse é o primeiro passo para se tornar uma dubladora. É preciso sempre estar preparada para agarrar a oportunidade de trabalho, com muita força de vontade e determinação. E o mais bacana é que dá para começar a pro ssão já na adolescência, mesmo sem ter ainda o DRT de atriz, que é o documento que comprova sua formação nessa área, a partir dos 18 anos. Mas nesse caso, o ideal é participar antes de o cinas ou workshops direcionados para a pro ssão de atriz, explica Diego Lima, que há sete anos é dublador. Entre os trabalhos que ele já fez estão a voz do Logan, de Big Time Rush, e do Ivan, da novela Sonha Comigo, ambos da Nick. E quem não se lembra do Sammy, da série Dance Academy, no canal Quando eu crescer… Boomerang? Pois era o Diego também. Ele ainda fez o Ryan, de H20 Meninas Sereias e deu voz a desenhos como Pokémon e Bob Esponja. Legal, né?
Por trás do microfone
Mas se você acha que basta chegar lá no microfone e ir falando, está muito enganada. Ser dublador exige saber técnicas especí cas, como respirar corretamente, pronunciar as palavras corretamente e na mesma hora que os atores da telinha estão falando, pra cena car bem real.
O mercado de trabalho de um dublador varia de época em época, o que é um pouco chato, segundo Diego, porque o pro ssional pode  car dias sem trabalho. Outro ponto meio negativo é a falta de reconhecimento, já que eles cam bem longe das câmeras. “Isso acaba deixando nossa pro ssão um pouco de lado, mas, mesmo assim, existem muitos fãs e admiradores da dublagem. Em um país como o Brasil, nossa pro ssão acaba marcando gerações e até mesmo mudando a linguagem e o modo de se falar o português”, destaca Diego. E   aí, pronta para arriscar?
Curiosidades
Revista Atrevidinha Solte a Voz
Se o primeiro lme sonoro apareceu nas telas do cinema em 1925, a primeira dublagem veio só dois anos depois, em O Cantor de Jazz (The Jazz Singer, no título original). Ele foi, aliás, o primeiro filme falado na história do cinema: dos 90 minutos que compõem o  lme, cerca de 20 minutos são falados – uma revolução pra época. No Brasil, o primeiro lme dublado foi o clássico Branca de Neve e os Sete Anões, em 1938. Em seguida, vieram outras criações dos Estúdios de Walt Disney, como Pinóquio, Dumbo e Bambi.

Um comentário:

  1. Eu admiro muito esta profissão,eles dão vida para os personagens,a gente se apega tanto as vozes que ñ tem como não associar a voz ao ator.por ex.qndo assisto um filme com a Sandra Bullock e vejo q o duplador ñ é o mesmo eu fico chatiada rsrsrs
    adorei o post!beijos
    http://fashionlmoda.blogspot.com.br/

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